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Insuficiencia cardíaca e treino

Insuficiencia cardíaca e treino

Publicado a 10/10/2019

As pessoas que já desenvolveram insuficiência cardíaca tem limitações que são consequência do atrofiamento da musculatura esquelética periférica o que leva a dificuldades de perfusão sanguínea que conduz a uma diminuição da função cardíaca. O Exercício físico tem efeitos surpreendentes em doentes com insuficiência cardíaca. Quanto melhor for a condição física, melhor é a tolerância ao esforço físico. Quem faz exercício físico tem mais hipóteses de viver mais anos e com mais saúde, visto que exercício físico actua de facto, como que um medicamento.

Alguns dos principais benefícios do exercício físico neste tipo de casos:

Tratamento, pressão arterial, exame, frequencia cardiaca.

- Diminuição da pressão arterial,
- Diminuição da frequência cardíaca de repouso,
- Aumento do colesterol bom (HDL),
- Redução dos triglicéridos,
- Redução da massa gorda,
- Melhoria do fluxo sanguíneo na musculatura periférica,
- Redução da adesividade das plaquetas.

O exercício físico neste tipo de casos melhora profundamente a qualidade de vida, tem um efeito muito positivo nos casos em que está associada a depressão e reduz significativamente a mortalidade.

Como deve ser um treino para uma pessoa com insuficiência cardíaca?

Classicamente, um treino tem sempre o aquecimento, a parte fundamental, onde são realizados exercícios cardiovasculares e exercícios de força e o retorno à calma, onde aparecem os alongamentos e o relaxamento.

Aquecimento (5 a 10 minutos)

– No aquecimento devemos ter como objectivo a elevação dos indicadores de esforço, aumentando a frequência cardíaca e naturalmente permitindo uma adaptação dos músculos inspiratórios e expiratórios. Podemos incluir uma curta caminhada, um pouco de Step ou clico ergómetro.

Parte Fundamental (20 a 30 minutos)

Exercícios de resistência muscular situando-se entre 40% a 60% da intensidade máxima e/ou exercícios aeróbicos situando-se entre 40% a 60% da frequência cardíaca teórica máxima, portanto 220 BPM – Idade.

Retorno à calma (10 minutos)

Aqui aparecem os alongamentos fundamentalmente ao nível dos grupos musculares trabalhados durante a sessão de treino e um relaxamento progressivo de modo a que a frequência cardíaca possa voltar ao normal progressivamente. Naturalmente que a duração dos exercícios e a escolha dos mesmos e a sua intensidade depende sempre da situação específica de cada aluno.

Quais os cuidados que devem ser tidos em conta?

- Realizar o teste de esforço em contexto clínico,
- Deve existir uma prescrição médica, tendo em conta as necessidades e possibilidades do paciente;
- Os intervalos de intensidade quer para os exercícios de força, quer para os exercícios cardiorrespiratórios, devem ser actualizados sempre em função da supervisão médica;
- Os exercícios de peitoral, como o supino normal, inclinado ou declinado, não devem ser intensos e demorados e em alguns casos nem devem constar do plano de treino,
- Evitar a manobra de valsava (apneia) visto que o bloqueio da respiração leva a uma diminuição do fluxo de sangue ao nível do coração e consequentemente um aumento da pressão arterial;
- Monitorizar a frequência cardíaca durante o treino; - Monitorizar a pressão arterial antes, durante e no fim do treino;
- Ficar vigilante em relação a sintomas cardíacos tais como arritmias, e alterações de pressão arterial;
- Controlar o ambiente onde se realizam os exercícios, evitar ambientes quentes.

Hoje é sabido que o exercício físico de uma forma geral é algo que deve fazer parte do quotidiano. O aumento do calibre da artéria em consequência da prática de exercício físico é das adaptações fisiológicas ao esforço físico mais espantosas que encontramos. Ao aumentarmos o calibre das artérias o coração irá fazer muito menos esforço e estará a funcionar em pleno, enviando o sangue necessário que também será melhor entregue nos tecidos, visto que a perfusão sanguínea de quem faz exercício é muito superior do que quem não faz. A frequência cardíaca de repouso e a rapidez com que se recupera do esforço são dois dados importantíssimos para podermos avaliar a condição física da pessoa que temos pela frente.

Na Fiquemforma estamos sempre atentos ao perfil cardíaco dos nossos alunos, desde o menos preparado até ao atleta. Quando maior for o batimento cardíaco de repouso menor é a capacidade física e menor é a força contráctil do miocárdio.

Na verdade, o coração de uma pessoa pouco preparada bate mais vezes porque a bomba cardíaca não consegue enviar tanto sangue como a bomba cardíaca de uma pessoa com boa aptidão cardiovascular.

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