Publicado a 31/01/2019
Portugal é o país da Europa ocidental com a maior taxa de mortalidade por AVC. Em cada hora são três os Portugueses que morrem em consequência de acidente vascular cerebral. Em cada um destes três casos há um que não sobrevive ou então fica com sequelas incapacitantes. O acidente vascular cerebral é a primeira causa de morte e de incapacidade permanente e quando estas consequências não são imediatas, a própria natureza da doença leva a múltiplos problemas vasculares ao nível do cérebro com efeitos cognitivos, podendo levar à demência. Esta realidade tem um forte custo pessoal, familiar, social e económico e não surge de um dia para o outro.
O consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras saturadas, em açucares simples, o álcool, o tabagismo, a inactividade física condicionam em grande medida o organismo humano, levando a prazo ao desenvolvimento de problemas cardiovasculares. Existem também factores genéticos que nos afastam ou aproximam do AVC, porém os hábitos são factores de risco para as doenças cardiovasculares.
A hipertensão arterial é sem dúvida um dos alarmes. O consumo de sal em Portugal ainda é excessivo, apesar de ter havido uma diminuição deste nos últimos anos por decreto, nomeadamente na redução do sal presente no pão. Deve haver um consumo moderado de sal particularmente em sedentários que têm menos necessidade de sal que por exemplo uma pessoa que pratique exercício físico regularmente. Se já for hipertenso deve medir a tensão arterial regularmente e respeitar o tratamento prescrito pelo médico. Nesta dimensão do tratamento deve aparecer sempre o exercício físico. Existe hoje na comunidade médica uma maior consciência da importância do exercício físico. São cada vez mais as pessoas que aderem ao treino físico por recomendação médica, o que é muito positivo.
O consumo de tabaco é sem sombra de dúvida um problema que compromete a saúde das artérias. Deve fazer análises sanguíneas regularmente para identificar hipotéticas alterações do estado de saúde.
Na Fiquemforma temos vindo a falar da necessidade de termos hábitos saudáveis previnem as doenças cardiovasculares, mas não só, hoje é sabido que quem pratica exercício físico tem o sistema imunitário mais fortalecido do que quem não pratica. Com o aumento da esperança média de viva, o número de AVC aumenta, visto que é um problema de saúde que tende a aparecer na vida adulta e nos idosos, porém os casos de AVC também começam a manifestar-se cada vez mais cedo. Há cada vez mais informação no momento actual sobre estas questões. O consumo de alimentos em excesso, nomeadamente açucares e gorduras levam a um aumento do peso corporal. O excesso de peso e a obesidade predispõem o individuo a diversas doenças cardiovasculares e na nossa opinião logo que o peso começa a aumentar e a estar acima das recomendações médicas é fundamental mudar de hábitos.
O exercício físico é na nossa opinião o grande medicamento, o mais poderoso e saudável de todos os medicamentos. Com o treino conseguimos controlar o peso e reduzir a gordura corporal. Com o treino aumentamos o calibre das artérias, prevenindo assim a hipertensão. Por esta via controlamos o apetite e o consumo de açúcares prevenindo também a diabetes que, como é sabido, acarreta, a prazo, outras patologias cardíacas. Hoje existe cada vez mais informação, mas também existem cada vez mais tentações e o acesso aos açúcares e gorduras está cada vez mais facilitado, para além de que, quanto pior é a composição dos alimentos menos dispendiosos são. Comer saudavelmente é bem mais caro que comer alimentos de alto valor glicémico e hipercalóricos. Neste sentido, existe uma enorme necessidade de aumentar a literacia para a saúde, alimentação e actividade física para que aumente a consciência da população, para que se possam fazer melhores escolhas e aumentar assim a qualidade de vida. Damos aqui um exemplo, uma pessoa que sai à noite 8 vezes por mês e fume 10 cigarros por dia, se reduzisse as saídas à noite para 6 vezes por mês e passasse para metade os cigarros já tinha verba para investir na sua saúde e contratar um personal trainer para o orientar na sua mudança de hábitos. Ou seja, muitas vezes é uma questão de perspectiva e de consciência. A escolha parece simples, investir na saúde e não nos factores de risco, contudo esta escolha pressupõe uma consciência dos riscos que, apesar de tudo, ainda não é grande em Portugal.
O tratamento das doenças cardiovasculares passa necessariamente por correcções alimentares e pela prática de exercício físico. A grande questão à partida é alertar as pessoas para a necessidade da alteração de hábitos. Todas as pessoas que estão numa situação de excesso de peso ou obesidade encontram-me muito mais expostas às doenças cardiovasculares do que as pessoas que tem uma composição corporal normal. Caracterizar bem a origem do problema é um passo determinante para a mudança de hábitos. É aqui que faz diferença ter apoio profissional na organização do treino e da alimentação. O treino deve ser adequado ao objectivo e às características individuais. A regularidade no treino e o controlo calórico são o caminho natural para que se consiga reduzir a gordura corporal. Nos casos onde existe a necessidade de recorrer a medicação, o treino continua a ser uma necessidade para melhorar a qualidade de vida e a saúde. Na Fiquemforma temos programas de treino personalizado para todos os gostos online e presencialmente.
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