Publicado a 19/07/2018
O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma das formas para calcular o peso ideal. O IMC é a razão entre o peso e o quadrado da altura que nos dá os kg por metro quadrado de corpo.
Por outro lado é possível saber se tem o peso ideal através da avaliação da massa gorda e massa magra através da bioimpedancia. A relação entre músculo e gordura é o que determina se o seu peso é o ideal, ou não. Nesse sentido o IMC não será a melhor forma de analisar a composição corporal.
Na Fiquemforma trabalhamos com a marca Tanita onde podemos fazer uma avaliação detalhada da composição corporal.
Existem outros métodos, tais como a antropometria e os perímetros que também utilizamos como meio de diagnóstico. Estes métodos serão desenvolvidos noutras publicações.
- Excesso de peso (Homens - de 25,1 a 30,0) (Mulheres - de 24,5 a 29,3)
- Obesidade ligeira, ou de grau 1 (Homens de 30,1 a 35,0) (Mulheres - de 29,4 a 34,2)
- Obesidade moderada, ou de grau 2 (Homens de 35,1 a 40,0) (Mulheres - de 34,3 a 39,1)
- Obesidade mórbida, ou de grau 3 (Homens > 40,0) (Mulheres > 39,1)
A percentagem de massa gorda é o valor de referência mais importante no que toca à composição corporal. Só com uma avaliação física é possível saber este valor. O IMC (Índice de massa corporal) é o número de quilogramas por metro quadrado. Esse valor deve ser inferior a 25, contudo esse valor é bastante relativo, pois depende da relação massa muscular/massa gorda. É natural que um individuo com um IMC de 24 tenha excesso de peso, a menos que seja um individuo treinado e com uma massa muscular assinalável.
A avaliação da massa gorda e massa magra através de uma balança de bioimpedância estima a relação entre músculo e gordura corporal.
Valores de referência para a massa gorda:
Mulheres entre os 31 e os 40 anos (19% - 27%)
Mulheres entre os 41 e os 50 (20% - 28%)
Mulheres entre os 51 e os 60 (21% - 30%)
Homens entre os 31 e os 40 (11% - 19%)
Homens entre os 41 e os 60 (14% - 20%)
Posto isto, devemos ter em conta que só é considerado que existe actividade física quando existe o envolvimento de pelo menos 2/3 da massa muscular. Normalmente considera-se a musculatura dos membros inferiores, da bacia para baixo para definir os 2/3.
Quando fazemos bicicleta, natação ou corrida estamos a fazer trabalho cardiovascular.
Quando fazemos bicípite ou tricípite, isoladamente estamos a fazer trabalho local. Esta situação só muda quando cruzamos trabalho de perna com trabalho de tronco.
Normalmente parte-se do pressuposto que o quilograma de massa corporal do homem é igual ao quilograma de mulher, assim como entre os mais novos e mais velhos, entre diferentes etnias, o que não corresponde à verdade.
Este pressuposto é um pressuposto que contém um erro de aproximação, como é evidente “igualdades não são iguais”, felizmente para nós porque a nossa existência depende da maior percentagem de massa gorda do género feminino e vice versa. Por razões hormonais as mulheres só atingem maturação sexual quando chegam a 20/23% de massa gorda. Só a partir destes valores é que existem condições para acontecer a monarca e é por isso é que as pessoas muito magras só têm a primeira menstruação muito mais tarde. Esse atraso tem implicações na saúde óssea. Descobriu-se que atletas da patinagem artística, ginástica chegavam aos 20, 21, 22 anos e tinham esqueletos de mulheres de 80 anos já com osteoporose. Em função desta situação os quadros competitivos foram alterados, neste momento só se admite competição a partir dos 16 anos. A composição corporal tem várias especificidades e efectivamente quando sujeitamos o corpo humano a treino intenso existem alterações e adaptações fisiológicas que conduzem a uma tipificação do tipo de composição corporal em consequência dos hábitos e da modalidade que se pratica. Existe inclusivamente um tipo de postura, de caminhar, em função da modalidade. Dando o exemplo do atletismo, é muito fácil perceber quando estamos perante um velocista ou um saltador, é comum andarem aos saltinhos.
Naturalmente que ao longo deste artigo falámos de transformações físicas e fisiológicas que ocorrem apenas em pessoas que treinam vigorosa e intensamente durante períodos alargados de tempo, de forma regular.
Na Fiquemforma guiamo-nos sempre pelo que a sabedoria da Fisiologia do Esforço nos dá. Os personal trainers da Fiquemforma tentam sempre informar os clientes de modo a que os possam de facto responsabilizar pelas suas próprias mudanças e sucessos ao nível do treino e ao nível da saúde.
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